Pelos antecedentes históricos e indicativos atuais, poder-se-ia classificar a ação humana sob três formas.
A ação intelectual é naturalmente propensa a gerar conflitos, desigualdades, violência, destruição e poluição, cega pela obsessão material insana, desonesta e cínica das elites.
A ação espiritual é instintivamente egoísta, soberba, vaidosa, tola, insana e injustificável, com hipócritas e dissimulados ditando para as massas regras mascaradas de religiosidade.
A ação material é vulnerável à rápida deterioração e comparável à ação bacteriológica destrutiva, com a incessante transformação de alimentos em dejetos orgânicos pútridos, que contaminam o meio ambiente, principalmente os lençóis freáticos.
A sensação de posse terrena é ilusória e serve apenas para alimentar a imaginação dos tolos, incapazes de compreender que o valor de TUDO é ínfimo e temporário, inclusive as vaidades inúteis se resumem ao NADA diante da eternidade, que iguala um milênio a um segundo e mostra que o momento mais ÚTIL do homem se realiza quando ele é DESPEJADO desse plano em condições físicas e espirituais miseráveis, quase sempre deixando um lastro de ações desconhecidas e outras questionáveis.
A constatação lamentável alcançada por uma minoria sensata, a respeito da empobrecida dignidade da espécie, é que a inteligência artificial supera a natural. E a incapacidade da humanidade em utilizar com discernimento o conhecimento e a tecnologia que desenvolveu a transforma numa poderosa ferramenta de autodestruição da espécie e da vida no planeta, carente de valores morais e de disposição para o bem comum.
O paradoxo entre o avançado conhecimento adquirido e a incapacidade de coexistência racional constitui um desafio à consciência humana, o qual precisa ser analisado à luz da razão, antes que ela, ultrajada pela ignorância generalizada prevalente, envergonhada, desapareça completamente da face da terra.
“Quanto maior for a subserviência, a inércia, a ignorância, a tolerância e a credulidade cega de um povo, tanto mais fácil será escravizá-lo, manipulá-lo, explorá-lo, enganá-lo, roubá-lo, humilhá-lo, oprimi-lo e exterminá-lo impiedosamente”.