A ação dos EUA busca equilibrar tarifas e livrar o mundo da ganância expansionista do comunismo chinês pela hegemonia econômica, militar, tecnológica e cultural

De um lado, a China com objetivos estratégicos de longo prazo para conquistar a hegemonia militar através da expansão econômica; de outro, os Estados Unidos tentando equilibrar as relações comerciais que por décadas beneficiaram a economia da China. Essa perigosa disputa potencializa o cenário para um conflito militar de consequências imprevisíveis para o planeta.

Uma guerra tarifaria pode alcançar outros planos

Washington D.C. – Esta claro que o principal objetivo do presidente Trump nesta controvérsia tarifária é isolar, enfraquecer a China, e recuperar o prejuízo americano acumulado ao longo das últimas décadas, descreveu o jornalista William James. “O xadrez econômico”, sabe que Trump suspendeu tarifas onerosas sobre todos os países, exceto a China, que ao contrário, ele aumentou as taxas de importação sobre os comunistas para 145%.

A China é um perigo absoluto para o mundo. Ela está reunindo um exército feroz usando dinheiro americano para financiá-la. A cada ano, o governo comunista em Pequim recebe US$ 300 bilhões a mais em comércio direto do que os EUA, e a China precisa vender seus produtos nos Estados Unidos para não ter sua economia reduzida drasticamente.

Portanto, o presidente Trump quer um acordo comercial mais justo com os chineses, porém Pequim resiste. Porquanto, o presidente eventualmente fará acordos comerciais melhores com a maioria das outras nações, objetivando isolar e enfraquecer os chineses.

De qualquer forma, esse é o plano, no entanto, o perigo está presente

Os totalitários em Pequim não se importam realmente com seu próprio povo. Nisso, eles imitam Putin. China e Rússia podem tolerar muito mais sofrimento individual do que os EUA e a Europa, o que constitui uma grande vantagem.

Donald Trump está, obviamente, usando a economia para enfraquecer potenciais inimigos militares. O povo americano compartilha essa percepção acertada e torce para que a estratégia funcione.

Mas tudo é incerteza e a expansão raivosa e agressiva do comunismo chinês não ameaça apenas os Estados Unidos, pois buscam impor a hegemonia de seu regime, ao mundo livre,  sob o guarda-chuva de seus interesses e de sua cultura.  

Eis alguns dados que os fanáticos e simpatizantes rotulados de esquerdistas devem estar atentos:

Liberdade de expressão

Apesar da liberdade de expressão constar no artigo 35.º da Constituição da China assegurar a liberdade de expressão, de imprensa, de reunião, de associação, de desfile e de manifestação, o partido comunista chinês desenvolveu um vasto aparelho humano e tecnológico para garantir que consegue monitorizar e controlar a informação por todos os canais, tanto online como offline, o que significa uma interferência constante, mesmo em tempo real, no direito dos cidadãos chineses de desfrutarem da liberdade de expressão, mesmo para além das fronteiras da China.

Religião

Parcela majoritária da população chinesa é ateísta, enquanto o taoismo tradicional, o confucionismo e o budismo são as religiões mais praticadas no país.

Urbanização

Conforme as autoridades chinesas, existe uma estimativa que 300 milhões de pessoas irão migrar das zonas rurais para as áreas urbanas nas próximas duas décadas e a modernização estrutural do país não está refletida em todo o território, que ainda precisa redistribuir a renda conquistada em três décadas de crescimento econômico acentuado, pois, conforme relatórios da ONU, o número de pessoas consideradas muito pobres na China – tomando como referência aqueles que sobrevivem com uma renda equivalente a menos de US$ 1 ao dia, considerada excludente e desigual.

Salário mínimo

A China tem um salário médio anual de 114.029 yuans (US$ 16.233) em setores urbanos não privados e varia conforme a região. O maior salário é pago em Xangai, 2.690 yuans (equivalente a US 375 dólares), e o menor em Qinghai, 1.880 yuans (o equivalente a US$ 250 dólares) no câmbio de hoje, o que garante uma qualidade de vida indigna. 

A grandeza de um pais pode ser aferida pela qualidade de vida de seu povo, com salários dignos e uma vida confortável. 

Vulnerabilidade e Ilusão brasileira ao aproximar-se da China

“O sucesso das negociações entre países depende primordialmente da competência, da honestidade e da moralidade de seus negociadores”, ensinava o saudoso embaixador Meira Penna na Universidade de Brasília e no Instituto Rio Branco. Ele foi o denunciante do famoso calote das “Polonetas” que o Brasil levou durante o regime militar. 

Notadamente, os brasileiros possuem uma cultura bem diferente das que observam membros da diplomacia de países desenvolvidos, na qual o interesse coletivo de seus povos é respeitado. Enquanto eles priorizam os interesses de seus países, os negociadores brasileiros possuem a cultura de priorizar as vantagens pessoais, tais como propinas e presentes que vão desde jóias, relógios, obras de artes e outras bugigangas, causando prejuízos incalculáveis ao país. Nenhuma nação presenteia gratuitamente participantes de uma negociação sem motivo ou a certeza de obtenção de vantagem, ou contrapartida. 

Sobram exemplos desse tipo de comportamento

Não devemos esquecer o escândalo de Pasadena, na Califórnia, com a Petrobras. Esse ponto frágil dos brasileiros é bem conhecido mundo afora. Se vendem por algumas míseras moedas, incentivados pelas atenuantes de uma justiça que apenas consegue ser regida com o cidadão comum, mas indigna e parcial quando se trata de punir casos relacionados à corrupção, ao suborno e à negligência praticados por agentes públicos.

Atenuantes imorais, anistias e justificativas manjadas de “erros técnicos processuais” ou “contaminação em investigações” são usados como motivo para anulação de provas irrefutáveis, favorecendo criminosos de organizações causadoras de prejuízos milionários ao Brasil.

Enquanto isso, países como os Estados Unidos, a Arabia Saudita, o Irã e a própria China, em casos mais sérios, punem com chibatadas em praças públicas ou a pena de morte. ONGs estimam que mais de 3.000 pessoas tenham sido executadas em 2014 pelo governo de Pequim. 

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