Contrariando os costumes da sua época, na qual “Deus abençoava os ungidos com poder, mulheres e concubinas” (e seus preceitos seriam eternos, e não adequados a épocas ou culturas), não há registro ou citação que o idolatrado tenha tido relação com mulheres, mas ao contrário, andava com vários homens, o que hoje seria considerado normal. Foto ilustrativa
É imperiosa a necessidade de libertação da nefasta lavagem cerebral religiosa, legada pela maldita miscigenação da cultura de colonizadores atrasados, escravos e indígenas, responsável pelo atraso crônico que dificulta o presente e ameaça o futuro da humanidade.
O fanatismo predominante atropela a razão e bloqueia o discernimento, alimentando o lucrativo comércio da Fé, facilitado pela cumplicidade entre Estado e Sociedade.
Metodologia terrorista sem disfarce
Abusam da liberdade de culto, enganam confundem semeando descaradamente mentiras com técnicas de terrorismo psicológico, enquanto conservam e ampliam os tesouros na terra; gastam milhões arrecadados da parcela mais humilde da população usando o nome do Deus que dizem temer e obedecer, para oferecer serviços de saúde e educação a elevado preço, quando por imposição moral da fé que propalam, deveriam oferecer gratuitamente ou a preços condizentes com a condição dos pobre; outros milhões são gastos na defesa de líderes pedófilos e pesadas indenizações as vítimas, majoritariamente crianças e mulheres. Torram o suado dinheiro com viagens internacionais, hotéis e carros de luxo na cara dos fiéis idiotizados que bancam a luxúria com suor e o próprio sangue. Descaradamente misturam religião com política como serpentes resvaladiças, usando justificativas fúteis e desprezíveis, na busca de poder e dinheiro, muito dinheiro fácil e de forma desonesta. O pior: recebendo incentivos, isenções fiscais, condecorações e outros privilégios de um Estado Democrático corrompido e hipócrita.
Num país laico, apenas um grupo religioso tem bancada no congresso nacional e acesso liberado para realizar cultos em repartições públicas, inclusive a Presidência da República.
A mentira repetida torna-se verdade
A ignorância se cristaliza na ambição humana, cega pela crença em realizações impossíveis com a qual obsessivamente transforma surrealismo em verdade, nisso hipotecando fé à mentalização criativa de um ser perfeito, capaz de ser onisciente, onipresente, onipotente, bondoso e justo. Esse personagem imaginário tem suas regras sistematicamente violadas por adoradores desvairados, mutáveis como camaleões, causando sofrimento, morte, desigualdades moralmente injustificáveis, destruindo a própria raça e o ambiente no qual estão de passagem. Essa situação evidencia, então, o lamentável atraso espiritual, a incapacidade de discernir, e uma embrionária consciência.
Promessas fantasiosas grotescas
Nas trevas do atraso, acobertados pela hipocrisia, formam multidões, insanas e confusas, aprisionada a uma realidade angustiante de infindável letargia, abandonada à própria sorte. A busca por revigorar do sentido existencial é caracterizada por ilusões geradas por expectativas improváveis de benesses celestiais, adoração de um Ser Supremo sentado em um trono de ouro; anjos com asas ensebadas soprando cornetas às margens de rios de leite e mel; ruas de ouro e vida fácil, na esperança de se juntarem aos ingênuos que partiram antes alimentando a mesma expectativa, enganados por espertalhões inescrupulosos a serviço do lucrativo, nojento e imoral comércio religioso.São pessoas dedicadas à venda de produtos imaginários a serem entregues em um plano desconhecido. Charlatanismo do qual a justiça politizada e cúmplice se mantém na mais imoral e inadmissível impunidade. Provavelmente, se existisse, nenhum Deus de justiça e amor aprovaria tanta sacanagem praticada em seu nome. Isso seria uma imperdoável blasfêmia.
Esses mesmos intolerantes tomam como ofensa a sua fé qualquer manifestação contrária ao que acreditam, assumindo agressivamente a posturas de “advogados de Deus”, apesar de pecadores, desqualificados moralmente, sobretudo incapazes de reconhecer sua insignificância, provam que o Deus poderoso que mentalizam não tem forças suficiente para se autodefender da culpa de todas as misérias decorrentes de sua criação irresponsável e maluca.
A difícil libertação da lavagem cerebral sofrido na tenra idade
Quem deseja evoluir o intelecto precisa buscar o conhecimento de forma imparcial, e dispor-se a sair da bolha sociocultural e religiosa que o aprisiona no ranço do atraso decorrente da cultura dogmática de hipocrisia dos colonizadores, a qual serve de referência única e limitada para a interpretação surreal da realidade.
O universo impõe a visão macro, eterna e livre, sem prejuízo da percepção micro, da fluidez do raciocínio orientado pela lógica e razoabilidade. Mais que disposição para abrir a mente, é preciso coragem e consciência para alcançar a capacidade possível de discernimento, libertando-se do terrorismo mental fantasmagórico e de castigos inimagináveis que, supostamente, decorrerão da violação das regras terrenas e divinas impostas às massas, ou rebanhos.
Consequências, fanatismo e bloquei mental
Seguindo os líderes como obedientes ovelhas, olham para os céus sempre que necessitam exercitar o hábito de pedir, e pedir, ou agradecer por alguma coincidência atribuída a divindades, descrita como “milagre” pela inocência ou ignorância dos crédulos. Submetidos desde a tenra infância a uma poderosa, irresponsável e imperceptível lavagem cerebral, sofrem consequências devastadoras e raramente curáveis, inclusive pelos portadores de títulos na área da neurociência que não conseguem desbloquear a si plenamente para o exercício livre do pensamento. Fazem parte das multidões cronicamente atemorizadas pelo imaginário castigo celestial imposto por deuses que mudam de nome e perfil conforme a região planetária onde surgem. Esses aventureiros da fértil especulação usam teorias e títulos para acariciar o próprio ego. Tentam resolver conflitos alheios, com rezas e orações, mas são incapazes de alcançar um estágio avançado de consciência, e de resolver os próprios dilemas, insistindo em desprezar o provérbio milenar de que “a sabedoria do homem é loucura perante o Deus” que vive restrito ao diminuto espaço da imaginação daqueles que insistem a depositar fé em teorias e especulações improváveis.
Perderam o senso de auto critica e o respeito a si e ao semelhante.
Até quando esses abusos continuarão sendo perpetrados e incentivados pela impunidade?