The time and our priorities

                                                         ENGLISH - PORTUGUES - ESPANOL


HAVE YOU EVER ALLOWED YOURSELF TO THINK ABOUT THIS?

Imagine that a 100 years from now, for example, none of us will still be on this earth with our family and friends, regardless of race or country of origin. Strangers will be living the homes we care so much about, and will own everything we have today.  

All of our properties, our money and material goods will belong to strangers who haven't even been born yet. That car that makes you feel important when driving will be in the junkyard — or at best in the hands of an unknown collector.

Among our descendants, perhaps no one will know who we were, or remember that we once existed, oblivious to their own origins.

How many of us have known our grandparents, or our great-grandparents? Hardly anyone, right?

After our physical death, we may be remembered for a few years. After that, we'll just be a portrait in an antique shop or on someone's bookshelf.

A few years later, our history, our achievements, everything we are proud of or attached to will have lost its value, becoming insignificant and disappearing into the dustbin of oblivion, probably without a record in history. We won't even be memories.

If we ever stopped to reflect on these issues, we would realize how foolish, selfish and insignificant our illusions were. We thought that flaunting power, influence and position was the right way to enjoy existential meaning, and we had no time for what really matters.

If we could think about this right now, we would certainly change our priorities, our attitude towards life, and even our thoughts. We would be better people in the process of personal evolution; we would fully reach true emotional and spiritual maturity — the so-called age of reason.

Perhaps I would trade all the ephemeral illusions and vanities that only served to stroke my ego for living and enjoying those relaxed walks with my dog, or the adorable pet that I never allowed myself to have. Perhaps I would give those hugs that I forbade myself, and have those open-hearted conversations that would have allowed me to glimpse eternity. I stayed silent for fear that interaction would make myself vulnerable to people who were never able to touch my soul. The kisses I didn't give my loved ones, and the pure jokes I didn't allow myself to make — that world of simplicity, relaxation and spontaneity would have been the best moments to remember.

I spent more than half my life looking to the heavens, praising an imaginary god, while forgetting to look at the poor dying people in difficulty, to whom I denied compassion.
On a material level, actions carry more weight than words and clearly show the difference between truth and hypocrisy.

How much time is wasted confined in a tiny space, in front of a computer screen, finding in this the feeling of living fully, of being useful, but without realizing it, an imperceptible prisoner of one's own mind? Due to a misperception, we neglect this magnificent planet's beauties, contrary to the essence of freedom and the immensity of the universe.

This way of living would fill our souls with true meaning, unlike the time we waste on greed, superiority complexes, cosmetic vanity, presumption, pride and intolerance. Our political, ideological, philosophical or cultural differences trap us in an endless circle of sameness, day after day unable to understand that only simplicity leads to the pinnacle of human sophistication.

More important than labels is the awareness that we are all beings of light, energy and spirit, as an indissoluble and eternal part of the Universe.

Never forget that exercising the truth is a right that should be respected by everyone. However, be careful not to share it fully with minds that are not in a position to respect you, and who might use it as a weapon to judge and destroy. Discernment is essential for safeguarding inner peace.

But don't be discouraged, there is still hope, there is still time for personal change. Each person's efforts can help restore human dignity, lost in innocuous debates, destruction, pollution, and wars that undermine the moral and existential meaning of the human species.

So give it a try. Start doing your bit now, and feel a genuinely rewarding personal transformation in your soul.

One day you'll look back and realize that you cared too much about things or people that actually had little relevance, that you wasted time getting too attached because you hadn't yet understood that everything we have is fleeting and borrowed for a lapse of time in the abstraction of existence.


                                                -x-x-x—




O TEMPO E NOSSAS PRIORIDADES

Será que você já se permitiu pensar nisso?

Imagine daqui a 100 anos, por exemplo, ninguém mais estará nessa terra, com familiares e amigos, independente da raça ou pais de origem. Estranhos viverão em nossas casas, pelas quais tanto zelamos, e serão donos de tudo que temos hoje.  

Todas as nossas propriedades, nosso dinheiro e bens materiais serão de desconhecidos que nem nasceram ainda. Inclusive aquele carro que você se sente importante dirigindo estará no ferro-velho, ou, na melhor das hipóteses, estará nas mãos de um colecionador desconhecido.

Entre nossos descendentes, talvez ninguém saiba quem fomos, ou lembre-se de que um dia existimos, desconhecendo as próprias origens.

Quantos de nós conhecemos nossos avós, ou nossos bisavós? Quase ninguém, não é mesmo?

Após nossa morte física, talvez sejamos lembrados por alguns anos. Depois disso, seremos apenas um retrato num antiquário ou na estante de alguém.

Alguns anos depois, nossa história, nossos feitos, tudo de que nos orgulhamos ou a que nos apegamos perderá o valor, será insignificante e desaparecerá no lixo do esquecimento, provavelmente sem registro na história. Não seremos sequer lembranças.

Se algum dia parássemos para refletir sobre essas questões, iriamos compreender o quão tolas, egoístas e insignificantes foram nossas ilusões. Achávamos que ostentar poder, influência e posição era o caminho correto para desfrutar do sentido existencial, e não tivemos tempo para o que realmente importa.

Se nós pudéssemos pensar nisso neste momento, certamente mudaríamos as nossas prioridades, a nossa postura diante da vida, e inclusive nossos pensamentos. Seríamos pessoas melhores no processo de evolução pessoal, atingiríamos em plenitude a verdadeira maturidade emocional e espiritual — a chamada idade da razão.

Talvez eu trocasse todas as ilusões efêmeras e as vaidades que apenas serviram para acariciar o ego por viver e desfrutar daqueles passeios descontraídos com meu dog ou a adorável mascote que nunca me permiti. Talvez desse aqueles abraços que me proibi, e tivesse aquelas conversas com a alma aberta que teriam me permitido vislumbrar a eternidade. Fiquei em silêncio por receio de interagir e me vulnerabilizar diante de pessoas que nunca foram capazes de tocar minha alma. Os beijos que não dei nas pessoas amadas, e as brincadeiras puras que não me permiti — nesse mundo de simplicidade, descontração, espontaneidade estariam os melhores momentos a serem lembrados.

Mais da metade da vida passei olhando para os céus, louvando um deus imaginário, enquanto me esquecia de olhar para o pobre moribundo e em dificuldade, a quem neguei a compaixão.
No plano material, as ações possuem mais peso que as palavras e mostram claramente a diferença entre a verdade e hipocrisia.

Quanto tempo desperdicei confinado em algum espaço pequeno à frente de uma tela de computador, encontrando nisso a sensação de viver em plenitude, de estar sendo útil, contrariando a essência de liberdade, a imensidão do universo, e as belezas da terra que não me permiti conhecer. Um imperceptível prisioneiro da equivocada percepção da realidade.

Essa forma de viver encheria nossas almas de verdadeiro sentido, ao contrário do tempo que desperdiçamos com cobiça, complexo de superioridade, vaidade cosmética, presunção, soberba, e intolerância. Nossas divergências políticas, ideológicas, filosóficas ou culturais nos aprisionam num círculo interminável de mesmice, dia após dia incapazes de entender que apenas a simplicidade conduz ao ápice da sofisticação humana. 

Mais importante que rótulos é a consciência de que todos somos seres de luz, energia e espírito, como parte indissolúvel e eterna do Universo.

Nunca se esqueça de que exercitar a verdade é um direito que deve ser observado por todos. Porém, tenha o cuidado de não compartilhá-la plenamente com mentes que não estejam em posição de respeitar você, e que poderão usá-la como arma para julgar e destruir. Discernimento é imprescindível para o resguardo da paz interior.

Mas não desanime, ainda resta uma esperança, ainda há tempo para a mudança pessoal. O esforço de cada pessoa poderá permitir a restauração da própria dignidade humana, perdida em debates inócuos, destruição, poluição e guerras que atentam contra o sentido moral e existencial da espécie humana.

Então tente. Comece a fazer sua parte agora e sinta na alma uma transformação pessoal genuinamente gratificante.

Um dia você olhará para trás e perceberá que se preocupou demasiado com coisas ou pessoas que na verdade tinham pouca relevância, que perdeu tempo apegando-se demasiado, porque ainda não havia compreendido que tudo é passageiro e emprestado por um lapso de tempo na abstração chamada existência.

                                                -x-x-x-





EL TIEMPO Y NUESTRAS PRIORIDADES

¿Alguna vez te has permitido pensar en ello?

Imaginemos que dentro de 100 años, por ejemplo, nadie volverá a estar en esta tierra, con familiares y amigos, sin importar raza, color o país de origen. En nuestros hogares, que tanto nos importan, vivirán extraños y serán dueños de todo lo que tenemos hoy.

Todas nuestras propiedades, nuestro dinero y bienes materiales pertenecerán a extraños que aún no han nacido. Incluso ese auto que consideras lo máximo conducir estará en el desguace o, en el mejor de los casos, en manos de un coleccionista desconocido.

Entre nuestros descendientes, tal vez nadie sepa quiénes fuimos, ni recuerde que alguna vez existimos, sin tener conciencia de nuestros propios orígenes.

¿Cuántos de nosotros conocemos a nuestros abuelos o bisabuelos? Casi nadie, ¿verdad?

Después de nuestra muerte física, es posible que seamos recordados durante algunos años. Después de eso, seremos solamente un retrato en una tienda de antigüedades o en la estantería de alguien por poco tiempo.

Unos años más tarde, nuestra historia, nuestros logros, todo aquello de lo que estamos orgullosos o apegados perderá su valor, se volverá insignificante y quedará en el olvido, probablemente sin registro en la historia. Ni siquiera seremos recuerdos.

Si alguna vez nos detuviéramos a reflexionar sobre estas cuestiones, entenderíamos cuán tontas, egoístas e insignificantes eran nuestras ilusiones. Pensábamos que hacer alarde de poder, influencia y posición era la forma correcta de disfrutar del significado existencial, y no teníamos tiempo para lo que realmente importa.

Si pudiéramos pensar en esto ahora mismo, seguramente cambiaríamos nuestras prioridades, nuestra actitud ante la vida e incluso nuestros pensamientos. Seríamos mejores personas en el proceso de evolución personal, alcanzaríamos plenamente la verdadera madurez emocional y espiritual, la llamada edad de la razón.

Tal vez cambiaría todas las ilusiones y vanidades efímeras que únicamente sirvieron para acariciar mi ego por vivir y disfrutar de esos paseos relajados con mi perro o la adorable mascota que nunca me permití. Tal vez daría esos abrazos que me prohibí, y tendría esas conversaciones con el alma abierta que me hubieran permitido vislumbrar la eternidad. Permanecí en silencio por miedo a interactuar y hacerme vulnerable ante personas que nunca pudieron tocar mi alma. Los besos que no di a mis seres queridos y las puras bromas que no me permití, en este mundo de sencillez, la relajación, la espontaneidad, serían los mejores momentos para recordar.

Más de la mitad de mi vida la pasé mirando al cielo, alabando a un dios imaginario, mientras me olvidaba de mirar a la pobre persona moribunda y luchadora, a quien le negaba la compasión. 
A nivel material, las acciones tienen más peso que las palabras y muestran claramente la diferencia entre la verdad y la hipocresía.

Cuánto tiempo perdí confinado en un espacio tan pequeño, frente a una diminuta pantalla de una computadora, encontrando en esto la sensación de vivir en plenitud, de ser útil, y sin darnos cuentas, nos tornamos prisioneros imperceptibles por nuestra propia mente, contrariando la esencia de libertad y la inmensidad del universo, despreciamos la oportunidad de conocernos las bellezas del el planeta. 

Esta forma de vivir llenaría nuestras almas de verdadero significado, a diferencia del tiempo que perdemos en la codicia, el complejo de superioridad, la vanidad cosmética, la presunción, la arrogancia y la intolerancia. Descontrolados, nos enojábamos con cualquier cosa de menor importancia. Nuestras divergencias políticas, ideológicas, filosóficas o culturales nos atrapan en un círculo interminable de uniformidad, día tras día incapaces de comprender que solo la simplicidad conduce a la cima de la sofisticación humana.

Más importante que las etiquetas es la conciencia de que todos somos seres de luz, energía y espíritu, como parte indisoluble y eterna del Universo.

Nunca olvides que ejercer la verdad es un derecho que debe ser observado por todos. Sin embargo, ten cuidado de no compartirlo plenamente con mentes que no están en condiciones de respetarte y que pueden utilizarlo como arma para juzgar y destruir. El discernimiento es esencial para salvaguardar la paz interior.

Pero no te desanimes, todavía hay esperanza, todavía hay tiempo para el cambio personal. El esfuerzo personal permite la restauración de la dignidad, perdida en debates inocuos, destrucción, contaminación y guerras que atacan el sentido moral y existencial de la especie humana.

Así que inténtalo. Comienza a hacer tu parte ahora y siente una transformación personal genuinamente gratificante en tu alma.

Un día mirarás atrás y te darás cuenta de que te preocupaste demasiado por cosas o personas que en realidad tenían poca relevancia, que perdiste el tiempo apegándote demasiado a lo trivial, porque aún no habías entendido que todo es temporal y prestado por un período de tiempo en lo que va de la abstracción llamada de existencia humana.

-x-x-x- permite la restauración de la dignidad, perdida en debates inocuos, destrucción, contaminación y guerras que atacan el sentido moral y existencial de la especie humana.

Así que inténtalo. Comienza a hacer tu parte ahora y siente una transformación personal genuinamente gratificante en tu alma.

Un día mirarás atrás y te darás cuenta de que te preocupaste demasiado por cosas o personas que en realidad tenían poca relevancia, que perdiste el tiempo apegándote demasiado a lo trivial, porque aún no habías entendido que todo es temporal y prestado por un período de tiempo en lo que va de la abstracción llamada de existencia humana.

Leave a Reply

Your email address will not be published.