A humanidade caminha cega, embriagada e adoecida, com o desafio de controlar o ímpeto de autodestruição pelo uso da extraordinária e desnecessária máquina de guerra, sobrepujando a capacidade de autocontrole de uma possível escalada rumo à extinção da vida no planeta.
A eliminação de alguns ditadores, com prioridade para os mais sanguinários, garantiria a paz mundial, a liberdade, e conteria o genocídio contra civis, justificando os bilhões de dólares gastos em inteligência.
Os senhores da guerra estão aniquilando indiscriminadamente populações civis desesperadas e jovens soldados, em vez se juntarem numa guerra honrosa contra a fome, as desigualdades, e a pobreza crônica que rouba sentido ao termo “civilização”.
Inocentes são sacrificados sem nenhum sentido, enquanto os sanguinários, corruptos ricos e poderosos continuam perpetrando crimes impunemente, ante a ausência de poder coercitivo de tribunais internacionais e a demora de umaimaginária e improvável justiça divina.
DESAFIO
A poderosa rede de inteligência e contra-inteligênciados países democráticos dispõe dos recursos para planejar e executar a eliminação física de genocidas e colaboradores próximos, responsáveis pela invasão de países soberanos e a morte indiscriminada e covarde de milhares de civis.
Essa alternativa teria um custo extremamente insignificante. se comparado ao elevado preço a ser pago com a continuação de invasões territoriais motivadas por ambições geopolíticas.
RECOMPENSA
O oferecimento de recompensa pela captura “vivos ou mortos” de ditadores que desafiaram a ordem mundial tem precedentes. Em 2003, por exemplo, o Governo dos EUA estabeleceu um prêmio de 25 milhões de dólares como recompensa pela captura de Saddam Hussein e mais 15 milhões pela cabeça decada um de seus dois filhos, Uday e Qusay.
Na atualidade, essa seria uma estratégia factível, que poderia motivar agentes de inteligência, mercenários ou opositores domésticos a infiltrar-se em seus governos com esse propósito. Além disso, “operações especiais” poderiam salvar o mundo de uma escalada conflituosa que, num lapso de demonização previsível, poderia levar à utilização do poderoso arsenal de armas nucleares, extinguindo a vida no planeta.
A opção poderia ser pelo método tradicional ainda vigente nos Estados Unidos: “Procurado Vivo ou Morto,” a ser divulgado publicamente, inclusive pela internet para minar a tranquilidade desses vassalos do terror que estão à solta.
As autoridades internacionais desejam apreendê-los, se possível, vivos, para julgá-los, garantindo ao autor da heroica captura a inserção de seu nome na história mundial, além de uma nova identidade em algum país ocidental, e o amparo vitalício para familiares, com recursos suficientes para uma vida livre, digna e confortável.
Ou o mundo civilizado se impõe ao terror, ou o terror tornará o mundo refém da opressão.
Negociar com terroristas representa fraqueza, submissão e concessão a chantagem. Não resta dúvida que a ausência de valores humanos não sensibiliza mentes criminosas cuja única linguagem que podem compreender é a que utilizam: a força.
IDIOTIZAÇÃO COLETIVA DE INDIVÍDUOS FRUSTRADOS
O respeito ao sentido existencial e a empatia foram trocados pela busca por expansão geopolítica e a ganância de crápulas bestiais, enlouquecidos e ladrões, que se fizeram bilionários roubando o próprio povo que idiotizam, o qual existe amargurado em situações sociais e econômicas desfavoráveis.
Esses indivíduos infelizes, medíocres, desprovidos de bom senso, bom caráter, autoeficácia e conhecimento, são usados como manada na disseminação de teorias conspiratórias mirabolantes e montagens grosseiras, com as quais confirmam suas crenças, tentam transformar mentiras em fatos verdadeiros e desqualificam as informações com as quais não simpatizam, sobrepondo a emoção à razão.
Indiscutivelmente, a ameaça que representam à civilização, à liberdade, e à ordem internacional justifica a eliminação física dos genocidas, que semeiam o terror. Isso pouparia as vidas de milhares de pessoas, e recolocaria o planeta no caminho da paz e da prosperidade.
Crianças e mulheres assassinadas e famílias destruídas são evidências vergonhosas de um genocídio cruel, covarde e desumano que para justificar ousam chamar de “guerra”.