Avança a idiotização coletiva promovida por corruptos e criminosos letais de todos os matizes, revestidos da autoridade pública, mascarados de “esquerda” e “direita”, enquanto o povo distraído delira e aplaude o bando de sua simpatia, desprezando evidências, sem perceber que esse jogo fanático e insano condena o Brasil ao retrocesso, enquanto as demandas legítimas que afligem e envergonham a nacionalidade evidenciam a ausência da razão aguardando por competência, equilíbrio e honestidade.
Esse espetáculo deplorável de “pão e circo”, alimentado pela prevalência secular da ignorância política, aprisionando parcela majoritária da população que forma a opinião nacional, não terá fim, enquanto o povo não despertar, através da educação, para a consciência que permita dar um basta a esse angustiante e letárgico pesadelo.
Essa realidade risível e simultaneamente trágica, não condiz com a extraordinária inteligência de uma nação onde do presidente ao mais leigo eleitor, opina sobre todas as áreas do conhecimento, como se expertos fossem, no entanto, desprovidos de formação acadêmica ou científica, e o pior, sem a preocupação com extrapolar os limites do ridículo. Com extraordinária desenvoltura tornam próprias propagandas de qualquer natureza para em seguida verborragiar publicamente como se fossem verdades as quais ao não conseguirem sustentar numa argumentação razoável se alopram encolerizados e intolerantes, ante a postura sóbria de uma pequena parcela de cidadãos em posição que lhes permite formular conceituação própria e proceder a leitura correta da realidade, livres da promiscua contaminação das ideias pelo fanatismo e consequentes explosões emocionais visivelmente adoecidas.
Essa admirável versatilidade de fricção cerebral popular do brasileiro, para solução de problemas alheios, mas não os próprios, oferece relevante subsídio para estudos na área da psicanálise, e eventualmente, se estudada pelos centros de pesquisas de países do chamado primeiro mundo, poderão inclusive impulsionar avanços na área da inteligência artificial.
Os parceiros do Brasil no BRICS
Uma potência só existe de fato quando seus cidadãos vivem em liberdade e desfrutam de uma vida digna e confortável, não apenas por seu poderio econômico ou militar.
Nas últimas décadas a China presidida por Xi Jinping tem tentado reafirmar o domínio do Partido Comunista na definição da vida privada dos cidadãos chineses majoritariamente vivendo em condições deploráveis, sem liberdade e amontoados em prédios populares desconfortáveis.
Na velha e repressiva Rússia observa-se um êxodo crescente para os 27 países da União Europeia. Em 2022, a Eurostat informou que o número de cidadãos russos que solicitaram asilo triplicou em comparação com os níveis pré-pandemia do início de 2020, sem perspectivas de regressar à Rússia.
A Índia é hoje a nação mais populosa do mundo, com 1,486 bilhão de habitantes, e em plena expansão demográfica até abril ultrapassará a população da parceira China. Os números absolutos podem trazer à mente imagens de ruas urbanas congestionadas de automóveis e pedestres, de vagões de trens urbanos com passageiros lotados até no teto – e de escassez de alimentos, água e destruição ambiental.
Propaganda é a alma do negócio
Enquanto esses países militarmente fortes são sufocados pela excessiva população, o Brasil ingenuamente se aproxima deles com o intuito de obter vantagens, mas perigosamente, sem nenhuma capacidade de defesa acaba atraindo a atenção desses “parceiros” para o vasto o vasto e desguarnecido celeiro no qual existe a maior reserva biológica do planeta.
Numa ilustração bem brasileira, seria como deixar uma exuberante jovenzinha “piriPix”, (anteriormente chamadas de piriguetes) ante os olhos famintos um velho cidadão oriental.“ A propaganda é a alma do negócio!” – reza o velho ditado popular – e esses poderosos e novos “aliados”, ao contrário do Brasil, são negociadores sagazes quando dão prioridade aos interesses dos seus países, bem oposto da mentalidade dos nossos negociadores que por uma mísera vantagem pessoal nos empurram prejuízos incalculáveis em troca de alguns presentinhos, como temos testemunhado com escândalos sucessivos em todos os governos.
Essa bipolaridade com viés totalitário criou um muro de ignorância no plano psicossocial eliminando a possibilidade para que outras correntes de pensamento possam ser consideradas como alternativa.
Nesse mesmo ritmo de absurdos, enquanto outras nações vasculham o Universo, discutimos o inócuo, picuinhas paroquiais, sentindo o odor advindo da falta de saneamento básico, observamos aqueles que possuem a obrigação de conduzir o Brasil de volta a seu destino, darem as costas para o mundo desenvolvido para celebrar tratados com países empobrecidos que nada têm a nos oferecer além do pires na mão e o atraso fomentado por debates religiosos entre hipócritas descarados, que as usam como credencial para aplicação de golpes no próximo.
São pessoas alucinadas por uma droga que atua no cérebro como o opium, florescido na fertilidade imaginativa dos que acreditam e esperam confortavelmente por soluções improváveis advir de outra dimensão por méritos ou bondade de algum ET.
Abre os olhos Brasil!!!