Do Nada ao NADA, resume a insignificância do gênero humano: tolo, arcaico e insano

“Quando o fanatismo gangrena o cérebro, a enfermidade não tem cura”, – comentou François Marie Arouet, conhecido pelo pseudônimo Voltaire, um dos mais importantes filósofos do Iluminismo e defensor das liberdades individuais e da tolerância – ainda que a doença não seja admitida por loucos, fanáticos, hipócritas, degenerados, crédulos do absurdo, desonestos, corruptos e ignorantes. Eles se manterão na zona de conforto que os identifica e realiza. A razão os agride, e eles não desejam escutar, refletir e enxergar além da penumbra que os mantém aprisionados à diminuta e atrasada bolha sociocultural na qual nasceram, e da qual jamais lograrão transcender. 

Permanecem à espera de que forças divinas os transformem milagrosamente, alheios à importância da ascensão humana pela capacidade própria de discernir. Nunca esqueça que “livre-arbítrio desprovido de discernimento é desgraça anunciada”. 

Use o cérebro para promover convergências e circunscrever divergências, dissipando problemas e facilitando o encontro de soluções. Respeite a opção deles, e desfrute seu precioso tempo assegurando-se de preservar a paz interior. 

Ninguém irá conter a caminhada insana da humanidade rumo a autodestruição, nem impedir o direito natural às ejaculações mentais apocalípticas de embrutecidos, obscuros ou doentes mentais que não desejam, e não conseguem escutar, enxergar, ponderar e evoluir.

Os imaturos e porra-loucas que tentaram ao longo das civilizações mudar o rumo da história, praticando a violência física com os que não acreditavam nas mesmas regras, foram merecidamente reduzidos precocemente ao pó, muito antes da exaustão física natural, num plano onde ressurreição não passa de manipulação para iludir incautos que sempre formaram a imensa maioria da população da terra. 

Você não precisa se rotular com nenhum tipo de sectarismo, seja de natureza ideológica, filosófica, política ou religiosa, muito menos tornar próprios pensamentos alheios, uma vez que todos possuímos a capacidade de conceituação. Deixe essa opção para as massas incultas, entusiasmadas, delirantes e subservientes. Lembre-se de que você não é uma ovelha ou parte de um rebanho irracional, guiado por um rude ou nefasto pastor. Você é um ser com luz própria e extraordinário potencial para razoabilizar, livrando-se da condição ridícula e desnecessária de retardado. 

Procure o conhecimento para ampliar sua visão sobre o universo e alcançar a capacidade básica que lhe permitirá fazer a leitura correta da realidade, sem confundir o mundo espiritual com a realidade material, ou acreditar em monstros espirituais imaginários. Acima de tudo, cultive o que conseguir entender como razoável e exercite o direito de ser verdadeiro, livre do ridículo título de idiotizado. Assuma-se com dignidade e autenticidade, para não ser apenas um protótipo da vontade alheia. Imponha-se num espaço próprio, sem precisar máscara para agradar quem quer que seja.

Não seja mais um cego obediente de regras impostas por elites, demagogos, cínicos ou espertalhões que não as cumprem; por último, desligue o sensor do ridículo, exagerado e habitual sentimentalismo cultural que o mantém refém da necessidade de uma aparente postura de bondade.

Priorize a racionalidade, mantendo, sempre que possível, o autocontrole para os ímpetos maléficos do instinto, desprezando a opção pelo botão do “DANE-SE”, deseje BOA VIAGEM para os que se distanciarem no infinito continuando a viagem cósmica. Evoluídos ou ignorantes, afetos ou desafetos, canalhas de todas as idades e credos, assim como aquelas que dissimuladas de santas oferecem ocasionalmente alivio e prazer fulgaz, no exercício pleno da profissão mais antiga da terra. Gratidão!

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