As Fakes News precisam ser urgentemente criminalizadas, sejam de natureza politica, ideológica ou religiosa

A divulgação de informações falsas objetiva beneficiar inescrupulosos e descarados criminosos que mentem e atemorizam o plano psicossocial para obtenção do lucro fácil,  burlando Estado e Sociedade. A fé no absurdo não pode justificar o lucro com a venda de mentiras improváveis atuais ou milenárias.

As religiões insistem em manter a parte mais inculta da humanidade com a mente aprisionada ao atraso milenar, mas de forma oportunista tornou-se dependente das conquistas da ciência, não ofertadas por anjos e demônios que acreditam, existir, inclusive a utilizam para atendimento de suas necessidades, loucuras e alucinações.

Arautos do evangelho, ou na linguagem atual ‘Influenciadores da fé, precisam ser enquadrados num código de ética e contidos pela parcela esclarecida da civilização; mais do que isso, criminalizados pois a divulgação de fake news de cunho religioso é igualmente nociva à saúde mental da população, igualmente a informações falsas de natureza politica ou ideológica.

Demasiados delírios, nenhuma razoabilidade

“A ilusão religiosa é a mais implacável e a mais tenaz, ela vincula uma pulsão e está próxima aos delírios psiquiátricos” (Freud, 1927)

Em 2010, o sociólogo Phil Zuckerman publicou o livro intitulado uma Sociedade sem Deus: ele alinhou provas de que as sociedades menos religiosas tendem também a ser as mais pacíficas, prósperas e justas, com políticas públicas que ajudam as pessoas a florescer, enquanto diminuem o desespero e a gula econômica. Posição endossada pelo professor Maximino da Costa Raad citando alguns pontos para reflexão de como são prejudiciais para a harmonia social. Desde que há homens e que eles pensam, ideias religiosas permeiam a maioria das mentes, levando as questões de ordem religiosa a acompanhar a humanidade ao longo de toda a sua história. 

Elas estão presentes nas perseguições da inquisição, nas guerras religiosas, em disputas políticas, entre outros. Estes temas são explorados nas telas dos cinemas desde a invenção deste e na literatura em geral, como no Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, cuja obra questiona a existência do Diabo. Portanto, dentre as inúmeras formas de expressões psíquicas, me proponho a investigar aquelas que se referem às manifestações psicológicas delirantes de temática religiosa, isto é, os delírios religiosos.

Primeiramente na antiguidade, todas as superstições, ou seja, tudo aquilo que não fosse da religião “oficial”, sob certas condições, tornavam-se verdadeiras ilusões e delírios. Já para os autores da psiquiatria moderna, o delírio religioso não é apenas um sintoma, mas uma patologia à parte, a “mania religiosa” ou uma esquizofrenia constituindo um quadro psicótico, é caracterizado pelo conteúdo espiritual, místico ou religioso, com a presença de alucinações visuais e auditivas, podendo ocorrer de forma individual ou coletiva.

Religiões promovem o tribalismo

Infiel, selvagem, herege. A religião divide conhecedores de estranhos. Ao invés de boas intenções, os adeptos muitas vezes são ensinados a tratar estranhos com desconfiança. 

“Não vos ponhais em jugo desigual com incrédulos”, diz a Bíblia cristã. “Eles querem que você não creia como eles não creem, e então vocês serão iguais; portanto, não sejais amigos deles “, diz o Alcorão (Sura 4:91)   

O crime da lavagem cerebral nas crianças 

Crianças não podem chegar a esse mundo, qualquer que seja a cultura religiosa e terem a mente formatada dentro de uma bolha sob a alegação de uma única verdade existente, sendo jogadas umas contra as outras. Isso é desonesto e elas precisam da proteção do estado e da sociedade, precisam receber as ferramentas do conhecimento para que na idade adulta não sejam escravas de crenças, negacionistas e incapazes de formar opinião própria, livres de influências sectárias e nocivas para o exercício saudável da mente.

Serão adultos amedrontados com o Deus imaginável e terrível que os castigará se for afrontado por tentarem desenvolver o talento do discernimento no exercício do livre arbítrio. Se o Estado é laico, elas devem conhecer os princípios filosóficos de todas as correntes de pensamento e decidir pelo que lhes parecer razoável. Doutrinação religiosa não deve ser admitida na rede pública ou privada de ensino. Esse tipo de matéria deve ser restrito ao âmbito das igrejas em seus serviços.

Fomentadoras da violência

Concubinas, encantamentos mágicos, povo escolhido, apedrejamentos… Assim foi na Idade do Ferro, uma época de superstição galopante, ignorância, desigualdade, racismo, misoginia e violência. A escravidão tinha sanção de Deus. 

Mulheres e crianças foram literalmente posses dos homens. Pessoas desesperadas sacrificavam animais, produtos agrícolas, e os soldados inimigos organizam holocaustos com o objetivo de apaziguar os deuses.

Os textos sagrados, incluindo a Bíblia, a Torá e o Alcorão, preservam e protegem os fragmentos da cultura da Idade do Ferro, colocando o nome de Deus para endossar alguns dos piores impulsos humanos. Qualquer crente que queira desculpar o seu próprio temperamento, senso de superioridade, belicismo, intolerância ou destruição planetária pode encontrar validação nos escritos que afirmam, sem nenhuma base razoável ou científica ser de autoria de Deus.

Hoje, a consciência moral da humanidade está evoluindo, fundamentada em uma compreensão cada vez mais profunda da realidade, colocando freio nos crentes conservadores na ânsia por manter a consciência humana estancada no atraso crônico. Cegos e desonestos tentam fazer da fé uma virtude. “Confie e obedeça pois não há maneira de ser feliz sem Jesus.”

Senhor opera de formas “misteriosas”, dizem os pastores a pessoas abaladas por um câncer no cérebro ou vitimadas por uma catástrofe natural, mas a fé jamais poderá ser será transformada em virtude, a não ser no diminuto âmbito das mentes limitadas para a leitura correta da realidade.

Como a ciência ganha o território que já foi da religião, crenças religiosas tradicionais exigem cada vez maiores defesas mentais contrainformações ameaçadoras. Para se manter viva, a religião treina os crentes para a prática do autoengano, desprezando evidências. 

Contaminam impulsos generosos e as boas intenções

Sentiu-se triste sobre o Haiti? Doe para nossa mega igreja. Grandes campanhas em tempos de crise, felizmente, não são a norma, mas a religião redireciona a generosidade a fim de perpetuar a própria religião. Pessoas generosas são incentivadas a dar dinheiro para promover a própria igreja, em vez de o bem-estar geral. 

A cada ano, milhares de missionários atiram-se ao duro trabalho de salvar almas em vez de salvar vidas ou salvar o nosso sistema de suporte de vida planetária. O seu trabalho, livre de impostos, engole capital financeiro e humano.

Promovem a inação

“O que há de ser, será.”  “Confia em Deus.” Todos já ouvimos essas frases, mas às vezes não reconhecemos a profunda relação entre religiosidade e resignação. Na maioria das seitas conservadores do judaísmo, cristianismo e islamismo, as mulheres são vistas como mais virtuosas se deixarem Deus gerir o seu planejamento familiar. 

As secas, a pobreza e o câncer são atribuídos à vontade de Deus, em vez de a decisões erradas; os fiéis esperam que Deus resolva os problemas que eles criam e poderiam resolver por si próprios. Essa atitude prejudica a sociedade em geral, bem como os indivíduos. Quando essa mentalidade persiste, a religião inspira piedade pessoal sem responsabilidade social. Pregam o desapego a bens terrenais, mas na prática, buscam riqueza e poder.

As religiões são instituições criadas pelo homem, assim como empresas com fins lucrativos. E, como qualquer empresa, para sobreviver e crescer uma religião precisa encontrar uma maneira de construir poder e riqueza e competir por participação de mercado. Hinduísmo, Budismo, Cristianismo, qualquer grande instituição religiosa duradoura é tão especialista nisso como a Coca-Cola ou a McDonald’s.

E estão dispostos a exercer seu poder e riqueza no serviço de autoperpetuação, ainda que prejudiquem a sociedade em geral. Na verdade, prejudicar a sociedade pode realmente ser parte da estratégia de sobrevivência da religião. Nas palavras do sociólogo Phil Zuckerman e do pesquisador Gregory Paul, “nem uma única democracia avançada que goza de condições socioeconômicas mantém um alto nível de religiosidade popular.”

Algumas seitas malucas

A Igreja Adventista do Sétimo Dia surgiu do movimento conhecido hoje como os Milleritas. Em 1831, um convertido batista, chamado William Miller, começou a apregoar que a Segunda Vinda de Jesus ocorreria em algum momento entre março de 1843 e março de 1844, com base em sua interpretação de Daniel 8:14. No verão de 1844, alguns dos seguidores de Miller promoveram a data de 22 de outubro. 

Em 1844, mais de 100 mil pessoas idiotizadas estavam antecipando o que Miller chamaria de “Bendita Esperança”. Naquela data, aqueles crentes passaram a noite acordados, esperando a anunciada volta de Cristo, sem que suas expectativas fossem cumpridas. Este evento mais tarde ficou conhecido como o Grande Desapontamento. 

Apesar do fiasco risível, não desistiram, como fazem os fanáticos de todas as índoles. Em 1863, a Igreja Adventista do Sétimo Dia foi recriada por pessoas que passaram a compreender a palavra de Deus e seus propósitos desligando-se das coisas terrenas. Foram liderados por Ellen Gould Harmon que restaurou a fé de algumas pessoas que se viram frustradas por William Miller. 

Os adventistas consideram a Bíblia como sagrada, segura e única regra de fé e esperança. Acreditam em sinais cósmicos mencionados em Mateus 24:29. Creem que estes sinais se cumpriram respectivamente com o terremoto de Lisboa, no dia 1º de novembro de 1755; o eclipse do Sol e da Lua em cor de sangue, em 19 de maio de 1780; e a queda das estrelas, na noite de 13 de novembro de 1833.

Seita dos Dravidianos

Considerada uma das maiores dissidentes da igreja Adventista do Sétimo Dia, os Dravidianos são famosos pela revolta de 1993 no seu complexo Waco, no Texas, EUA, que acabou com a vida de 76 pessoas. 

O evento resultou mais ou menos no desaparecimento do que muitos consideravam uma seita, que acreditava no apocalipse.

Seita do Povo

O reverendo Jim Jones começou a Peoples Temple para ajudar os sem-teto, desempregados e doentes de todas as raças, mas ex-membros afirmaram que abusos eram comuns dentro do grupo. Para remover este grupo do olhar examinador da sociedade, Jim começou uma colônia nas selvas da Guyana, onde esperava construir uma utopia tropical. 

Quando um congressista visitou a comunidade juntamente com três jornalistas para investigar alegações de abuso eles foram mortos quando tentavam deixar o local. Depois deste tiroteio 913 membros da comunidade beberam cianureto com suco, em um suicídio em massa. Há registros de áudio e vídeo do evento e muitas pessoas foram forçadas a beber o veneno, incluindo centenas de crianças.

Seita Portões dos Céus

Os seguidores da seita Heaven’s Gate, liderados por Marshall Applewhite, pensavam que a Terra e tudo que há nela seria “reciclado” e acreditavam que poderiam pegar uma carona na boleia no cometa Hale-Bopp, em março de 1997, o que os permitiria sobreviver. 

Os 39 membros, incluindo Marshall, envenenaram a si mesmos em turnos em uma mansão na Califórnia, vestindo ténis da Nule e tarjas ao redor do braço que diziam “Equipe de Desembarque Heaven’s Gate”.

Ausência de Ética em religiões

Em Perspectivas sobre a relação entre ética e religião, publicado pela UFMG, é enfatizado que a ética tem seus próprios princípios e sua razão de ser, não necessitando da religião; a religião, por sua vez, por abarcar todas as dimensões da vida humana deve ter uma dimensão moral, de maneira que necessita da ética, não podendo ser reduzida a ela.

O estudo apontou ainda que a religião pode ser prejudicial para a sociedade ou para o indivíduo por promover o tribalismo, ensinado maldosamente seus adeptos a tratar os que não acreditam em suas crenças como estranhos e com desconfiança, usando a bíblia para o segregacionismo. “Não vos ponhais em jugo desigual com incrédulos”, diz a Bíblia cristã.

Os soberbos “pastores”, realmente demonstram acreditar que apascentam ovelhas irracionais.

Esses caras de ‘pau-da-mentira’, formados pela pseudociência chamada teologia, e legiões de oportunistas atuando sob um frágil e surrealista mando de razoabilidade e ética esteticamente mais parecem porcos cevados e sedentários, num visível oposto aos desnutridos fiéis que os veneram e admiram como se fossem pavões emplumados em seus escritórios bem refrigerados, enquanto os fiéis dizimistas existem em temperaturas extremas de calor.

Tolerada por estados e nações em respeito à liberdade de culto, a teologia é uma pseudociência que forma profissionais desprovidos de ética e bom caráter, para atuarem na poderosa e lucrativa indústria da fé. Com técnicas que incluem terrorismo psicológico, ameaças apocalípticas de destruição, e divagação sobre o imaginário de anjos e demônios, lavam mentes desde a mais tenra infância, aprisionando-as em mentiras fantasiosas, as quais vendem como se fossem verdades credíveis.

Atribuem onipresença, onipotência, onisciência, justiça e amor a uma criatura enlouquecida que chamam de Deus-Criador, o qual mesmo podendo antever as consequências futuras e cruéis de seus atos, criou o próprio diabo para seu deleite. 

Trata-se de um ser abominável, útil apenas para levar a culpa pelas maldades praticadas por “seu povo escolhido”, culpa essa que de forma covarde lhe atribuem, por não terem a dignidade de assumir os próprios atos.  Religiões, dogmas, tradições arcaicas são responsáveis pelas desgraças praticadas em nome de um Deus poderoso no âmbito das mentes, mas inexistente no plano físico no qual milhares de inocentes têm a vida ceifada. Enquanto isso, os perversos seguem impunes, praticando genocídios e guerras idiotas, sem que nenhum miserável anjo, ou Ele próprio, apareçam para salvar a vida de um inocente. A tal justiça divina no plano espiritual é tolice: “Justiça tardia é injustiça.”

O fundamento religioso chamado Deus, se existisse, seria fraco, omisso, injusto, negligente, insensível e malvado. Ou seria simplesmente um louco, incapaz de defender a si mesmo do peso dos crimes odiosos praticados em seu nome por ignorantes igualmente fanáticos e incapazes de se defenderem, mas que têm a pretensão de defender essa figura malévola sobrenatural que imaginam existir. Matam com excessiva ira e nenhum discernimento.

Contrariando a lógica, a teologia tenta ganhar credibilidade buscando estabelecer conexões com as demais ciências que estudam o mundo material. É uma forma de convencer legiões de incautos e crédulos, que se encontram às margens da capitulação em diferentes planos, a ofertarem bens materiais no presente, iludidos por promessas de mansões celestiais, ruas de ouro, rios de leite e mel, e outros atrativos inconcebíveis numa dimensão onde exista apenas espírito ou energia. Fazem isso num processo vergonhoso, cínico e impune de latente estelionato, do qual o poder público é cúmplice, beneficiando-se com a troca de votos. 

Em nome de Deus, mascarados com a falsa filantropia, maquiam os atos de caridade relatados por seus membros e os apresentam como feitos por suas organizações cretinas. Abocanham uma fatia do comércio nas áreas da educação e da saúde pública, cobrando acima do preço de mercado e acima do poder aquisitivo dos próprios membros de suas igrejas. São favorecidos por isenções fiscais e outros privilégios ilegítimos e amorais, em países que se definem como laicos, mas estão infestados por esses oportunistas, criminosos, descarados e hipócritas que se apresentam como pastores de deuses, sem a menor consciência de que na verdade agem como vendedores de absurdos, oportunistas que procuram vida fácil explorando a boa-fé, a ingenuidade e a credulidade de cidadãos abandonados à própria sorte pelo poder público, nas mãos de marqueteiros bem treinados para tirar proveito da vulnerabilidade de para ela mais vulnerável e sofrida da sociedade.

Possivelmente, em algum ponto do futuro, se houver ascensão da consciência humana, ou o que se apresenta mais racional, haverão de ser defenestrados e banidos da vida social no planeta por uma nova ordem, a ser estabelecida pela prevalência da inteligência artificial, inflexível, pautada em logaritmos, incorruptível, exata e livres de sentimentalismos patriarcais. 

Religiões e os danos mentais

Pastores, evangelistas, missionários ou apresentados com qualquer outro título, são de fato, ‘Influenciadores’ descarados ou agentes do engano a serviço da desinformação e alienação coletiva, causantes de danos mentais, alguns irreversíveis, o que recomendaria legislação de alerta ou de advertência para os efeitos nocivos à saúde mental.

Contraditoriamente, as religiões podem gerar problemas de ordem psíquica e contribuem, comprovadamente de forma positiva e negativa ao mesmo tempo para o indivíduo ou para o grupo social, proporcionando libertação e aprisionamento, uma consciência maior e alienação, alívio e sofrimento.

Esquizofrenia religiosa

O esquizofrênico cria sua realidade, quando há um fanatismo religioso e ele acredita no que está sendo reverenciado, ele vai intensificar este aspecto e obedecê-lo como uma lei, acreditando que todos devem obedecer a aquilo que ele acredita ser a única verdade absoluta, porém é necessário um acompanhamento psicológico para identificarmos e conhecermos sua realidade afirma um conceituado psicanalista.

Aos poucos, algumas ciências sobretudo na área social de Humanas vêm avançando na consciência de que é preciso estabelecer limites que evitem misturá-las com religião: Por exemplo, ano passado, a Resolução 7/2023 do Conselho Federal de Psicologia estabeleceu regra que veda a utilização do título de psicólogo associado a vertentes religiosas e a associação de conceitos, métodos e técnicas da ciência psicológica a crenças religiosas.

Reconhecido como pai da Psicanálise, Sigmund Freud (1856-1939) foi um médico neurologista e importante psicanalista austríaco, ateísta, via nos religiosos fiéis a Deus, pessoas sujeitas à imaturidade, à consciência ilusória e à neurose coletiva.

A pseudociência chamada teologia formando doutores em charlatanismo Tolerada por estados e nações em respeito à liberdade de culto, é uma pseudociência que forma profissionais desprovidos de ética e bom caráter, para atuarem na poderosa e lucrativa indústria da fé. Com técnicas que incluem terrorismo psicológico, ameaças apocalípticas de destruição, e divagação sobre o imaginário de anjos e demônios, lavam mentes desde a mais tenra infância, aprisionando-as em mentiras fantasiosas, as quais vendem como se fossem verdades credíveis.

Atribuem onipresença, onipotência, onisciência, justiça e amor a uma criatura enlouquecida que chamam de Deus-Criador, o qual mesmo podendo antever as consequências futuras e cruéis de seus atos, criou o próprio diabo para seu deleite. Trata-se de um ser abominável, útil apenas para levar a culpa pelas maldades praticadas por “seu povo escolhido”, culpa essa que de forma covarde lhe atribuem, por não terem a dignidade de assumir os próprios atos. 

Religiões, dogmas, tradições arcaicas são responsáveis pelas desgraças praticadas em nome de um Deus poderoso no âmbito das mentes, mas inexistente no plano físico no qual milhares de inocentes têm a vida ceifada. Enquanto isso, os perversos seguem impunes, praticando genocídios e guerras idiotas, sem que nenhum miserável anjo, ou Ele próprio, apareçam para salvar a vida de um inocente. 

A tal justiça divina no plano espiritual é tolice: “Justiça tardia é injustiça.” O fundamento religioso chamado Deus, se existisse, seria fraco, omisso, injusto, negligente, insensível e malvado. Ou seria simplesmente um louco, incapaz de defender a si mesmo do peso dos crimes odiosos praticados em seu nome por ignorantes igualmente fanáticos e incapazes de se defenderem, mas que têm a pretensão de defender essa figura malévola sobrenatural que imaginam existir. 

Matam com excessiva ira e nenhum discernimento. Contrariando a razão, a teologia tenta ganhar credibilidade buscando estabelecer conexões com as demais ciências que estudam o mundo material. É uma forma de convencer legiões de incautos e crédulos, que se encontram às margens da capitulação em diferentes planos, a ofertarem bens materiais no presente, iludidos por promessas de mansões celestiais, ruas de ouro, rios de leite e mel, e outros atrativos inconcebíveis numa dimensão onde exista apenas espírito ou energia. Fazem isso num processo vergonhoso, cínico e impune de latente estelionato, do qual o poder público é cúmplice, beneficiando-se com a troca de votos. Em nome de Deus, mascarados com a falsa “pilantropia”, maquiam os atos de caridade relatados por seus membros e os apresentam como feitos por suas organizações cretinas. 

Abocanham uma fatia do comércio nas áreas da educação e da saúde pública, cobrando acima do preço de mercado e acima do poder aquisitivo dos próprios membros de suas igrejas. São favorecidos por isenções fiscais e outros privilégios ilegítimos e imorais, em países que se definem como laicos, mas estão infestados por esses charlatões, oportunistas, criminosos, descarados e hipócritas que se apresentam como Pastores e desconhecem os limites do cinismo.

Possivelmente, em algum ponto do futuro, se houver ascensão da consciência humana, ou o que se apresenta mais racional, haverão de ser defenestrados e banidos da vida social no planeta por uma nova ordem, a ser estabelecida pela prevalência da inteligência artificial, inflexível, pautada em logaritmos, incorruptível, exata e livres de sentimentalismos patriarcais. 

“A humanidade evoluirá em consciência quando se libertar da concepção surrealista de que Deus e o Diabo existem, admitindo que ela mesma decide sobre fazer o bem ou o mal.”           

Reflexões:

–  Ok, você quer religião nas escolas? Mas isso significa todas as religiões, certo?

–  Se Deus não existe, qual o propósito da vida? É como perguntar se não houver mestre, de quem serei escravo?

–  Se Deus fez o homem à sua imagem, porque não somos todos, tipo… invisível?

–  Quer eles pensem ou não que ele era o verdadeiro filho de Deus, todos concordam que ele pregou tolerância e perdão, uma mensagem tão importante que seus seguidores mais fervorosos acabariam por começar a matar qualquer um que não quisesse ouvir.

–   Imagine uma fé tão falsa que você pensa que levar a oração às escolas é seguir Jesus, mas dar-lhes almoço não é.

–  Então, os bilhões de pessoas que existiram antes do “seu Jesus” estão queimando no inferno por nascerem muito cedo na história?

–  Deus não ajudou você a passar naquele teste ou a conseguir aquele emprego, foi tudo você. Pare de acreditá-lo, comece a creditar a si.

–  Os cristãos esperam por Jesus há 2.000 anos.

–  Os muçulmanos esperam por um messias da linhagem de Maomé há 1.300 anos.

–  Os hindus esperam por Cali há 3.700 anos.

–  Os budistas esperam por Maitreya há 2.600 anos.

–  Os judeus esperam pelo Messias há 2.500 anos.

–  A Sunnah espera pelo Profeta Issa há 1.400 anos.

–  Os muçulmanos xiitas esperam pelo Imam Mahdi há 1.080 anos.

–  Os drusos estão esperando por Hamza ibn Ali há 1000 anos.

A maioria das religiões adota a ideia de um “salvador” e diz que o mundo permanecerá cheio de mal até que esse Salvador venha e o preencha com bondade e justiça. 

Talvez o problema com os crentes neste planeta seja que eles esperam que alguém venha e resolva os seus problemas, em vez de fazerem isso sozinhos. A tal cultura da pedilança habitual e do venha a nós

Fonte: Coalizão da Razão – EUA

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