Religiões: O Inadmissível Amedrontamento Coletivo

Doutrinados pelo Medo e Impiedosamente Explorados por Lobos,  ‘cordeiros e ovelhas’ vivem uma realidade absurda que Desafia a racionalidade e cobra a Proteção das Leis Terrenas

As teorias religiosas intimidatórias, milenárias ou contemporâneas, que disseminem o temor gerando coerção espiritual, manipulação coletiva para obtenção fácil de vantagens financeiras entre outras, usando f órmulas  sofisticadas de persuasão, configuram na prática um ato de terrorismo atentatório a civilização e abuso do direito a liberdade de culto e expressão. Sobre os legisladores impõe-se a responsabilidade moral de normatização efetiva que assegure a proteção plena dos cidadãos das garras de  Organizações corrompidas que se diferenciam apenas no modus operandi na busca de objetivos comuns: Dinheiro e Poder.

O que deve ser foco de atenção de Estados-Nações e Sociedades, não é o conteúdo simbológico de livros históricos considerados sagrados para diferentes religiões, mas sua desonesta utilização objetivando lucro fácil através da imposição do medo e do terror prevalecendo-se da ignorância e fragilidade emocional e racional dos mais vulneráveis. Sempre foi  fácil enganar multidões incautas e as técnicas  de marketing  disponíveis hoje facilitam essa ação inescrupulosa, incentivada pela postura  omissa e cúmplice de parte significativa das elites governantes silenciadas por interesses pessoais sobrepostos a ética e a moral.

Os sistemas judiciários não podem continuar defasados ou ineficientes ante essa anormalidade criticada até mesmo por pessoas com menor grau de instrução. Sem exceção, a conduta de indivíduos ou organizações de qualquer natureza necessitam observar limites estabelecidos em leis para evitar excessos ou abusos da legalidade, nocivos ao interesse público. Notadamente, a ausência de parâmetros éticos e morais induzem ao absolutismo e a injustiças trazidas pelo ranço da história não toleradas no estágio civilizatório da atualidade.

A evolução da inteligência e das culturas sociais, nos permitem antever que algum dia essa prática absurda responsável pela exploração de milhares de seres humanos em todo mundo, deverá ser criminalizada, e as pessoas livres da covarde lavagem cerebral e técnicas de persuasão, que intimidam e paralisam as mentes pelo pânico de estarem cometendo “pecado”.  Essa condição dificulta o fluir do raciocínio e agride a essência humana de liberdade na amplidão do Universo no qual nada é estático e o desafio maior consiste na evolução de um mundo em acelerado e permanente processo de transformação, jamais na estagnação, sobretudo mental e espiritual.

“Discernimento não é saber a diferença entre o certo e o errado. É ter a capacidade de identificar a diferença entre o certo e o aparentemente ou quase certo”.

Charles Spurgeon